Dancing in the moonlight
- àliteração.

- 4 de abr. de 2018
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Ontem de madrugada, fui num parquinho, nele havia um balanço vazio, aproveitei a oportunidade e fiquei lá por um tempo. Balançando de um lado pro outro. Para frente e para trás. Olhei para o céu em uma dessas indas e vindas, era dia de lua cheia. Diferente do sol, que nasce dando bom dia, a lua, chega mansa noite a dentro, e é aí que percebemos que estamos sozinhos. Hoje, concluí que somos luas. Cada um com suas fases, suas lutas, seus problemas, tendo que brilhar (ou tentando), lidar, iluminar as noites quentes de verão e frias de outono. Entretanto, há dias em que a lua não aparece, até ela cansa às vezes. É sozinha, mas solidão não é sinônimo de tristeza, pelo contrário, é bom, estar sozinho. É chance de se autocomprender. Pega a solitude e dança. Sozinha em si. Na verdade não está completamente sozinha, tem as estrelas, que de vez em quando brilham até mais que a lua, isso não é mal sinal. Estrelas são amigas, algumas cadentes, outras ausentes, mas em especial as presentes. Presentes que a lua não escolheu, o cosmos concedeu. Precisamos de estrelas quando o nosso brilho se apaga. Hoje sou grato a todos os presentes que tenho. Eu olho pro céu à noite e sinto conforto, carinho. A lua me entende. Essa fase não é o fim, é um começo, um pequeno começo. "Independente das fases, não desista de contiluar".
- Não quero me identificar




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