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  • Foto do escritor: àliteração.
    àliteração.
  • 17 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 18 de fev. de 2018

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Ela era como a primavera. Ou não era. Era ou não era. Não sei. Sei que queria amar ela, poder amar ela. Talvez eu já a ame. Mas não a amo também. Não posso. Não sei se posso, e por não saber não posso. Então se amo ela, o faço dentro de mim. Faço por mim. Porque se fizesse por ela, amaria ela. Talvez eu ame amar ela. Mas não amo porque quero, já que queria não amar ela. A verdade é que eu não tenho coragem de amar ela, porque eu não sei se ela me ama. Na verdade, eu sei que ela não me ama, mas e se ela me amar? Eu quero saber. Amar ou não amar. Não é uma pergunta. Isso porque se fosse também seria uma opção, e opção não é, porque eu claramente não tenho nenhum poder de escolha. Se pudesse escolher não a amaria e acabaria com todo esse conflito. Conflito que de nada serve se não é uma escolha. É um conflito que na verdade só existe porque eu não aceito que amo ela. Não aceito porque se amasse então o conflito seria com ela. Como é a vida! Ou eu foco no conflito ou eu foco nela.


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© 2018 por àliteração. Felipe Penteado, Lucas Felpi, Mariana e Sara Nassif.

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