12.03
- àliteração.

- 26 de mar. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de abr. de 2018

Eu estava enjoada. Ando me estressando com pouco. Se alguém não me responde uma mensagem já surto. A cabeça dói, o sangue parece ferver nas veias. Se alguém me dá uma resposta atravessada, pior ainda. Uma enxaqueca já martela minhas têmporas. E o que posso tirar disso? Desse stress desnecessário? Dessa reatividade tão alta e brusca? Que eu sou esquentada? Que eu não tenho paciência? Com todos esses questionamentos, e outros mais, sobre aspectos que geram mais inseguranças em mente, tento meditar. Justamente, para desmentir a importância que eles parecem ter sobre mim. Começo inspirando pelo nariz, e exalando pela boca, o ar. Já sinto a dor de cabeça se dissipar, mesmo que pouco. Fecho meus olhos. Para um paraíso escuro, preto, maravilhosamente vazio, me transporto. Permito os sons do ambiente em que estou, chegarem. Deixo minha mente vagar, por onde quer que ela queira ir. Foco no ato de respirar. Como inspirar é uma subida, expirar uma descida. Relaxo. Sinto a paz acalmando a maré de tensão que se agitava dentro de mim. Transformando-a em balanço leve de mar. Calmaria.
- anônimo




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