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  • Foto do escritor: àliteração.
    àliteração.
  • 17 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura
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Quarta-feira em período de manhã; cedo na semana para os revolucionários, tarde demais para sonhadores. a literatura contemporânea ficou nos finais de semana desesperados e esqueceu das 8 horas das quartas-feiras, carregadas de ócio. Inércia. Lentidão de natureza e tempo visual.

Francamente, um dos únicos jeitos que conhecemos de viver. Presos debaixo de telhados, cercados de cimento, no. maior. tédio.

E aí? Quando o pensamento acaba, vem em oração com sujeito, verbo, objeto e ponto final.

Não existe possibilidades além do esperado. E pra que viver do esperado?

ou melhor

por que não?

Afinal, a vida é chata. Não é composta de momentos intensos, é composta de indisposição, de conversas rasas. Do mais puro, leve, grandioso, nada.

É feita de moléculas com partículas e de estruturas e de cálculos matemáticos. A corrente de pensamento acaba por aí, pelo cinza e laranja.

Droga, avisa a humanidade que faltou o colorido.

Eu imploro, me inunda, me queima, me quebra, arde, aperta.

Não quero viver sem tempero.


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© 2018 por àliteração. Felipe Penteado, Lucas Felpi, Mariana e Sara Nassif.

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